Existem muitas passagens que fala de dinheiro: “É Mais Fácil um camelo passar pelo buraco da agulha, que um rico entrar no reino dos céus” Mateus 19:24 e “não se pode servir a Deus e ao dinheiro” Lucas 16:13. Contudo vejo estas passagens sendo interpretadas de forma cautelosa em excesso.
Deus vive na glória, no seu trono cheio de ouro. Que sentido faria se seus filhos fossem todos miseráveis sentados em caixotes? Logo, Deus quer o melhor para seus filhos, pois são príncipes, co-herdeiros do trono juntos com Jesus Cristo.
O mesmo Deus também disse: “ponham-me a prova, diz o Senhor dos Exércitos, e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guarda-las”. Malaquias 3:8:11. Mas é preciso atenção “para quê” queremos as riquezas. Nosso Deus, também em Malaquias diz que “nós os roubamos nos dízimos e nas ofertas”, ou seja, as primícias de tudo que recebemos precisa ser consagrado ao Senhor. Isso vem desde o tempo de Caim e Abel (Gênesis 4:3-4), passando por Abraão (Gênesis 14-20), Jacó indo até o Novo Testamento. Tudo que recebemos “vem do Alto”, bem disse João Batista (Novo Testamento), pois Deus criou o mundo e a nós mesmos.
Quando Deus, ainda no antigo testamento, obrigava os homens aos holocaustos e sacrifícios, indiretamente, os fazia “se desfazer” das coisas mais preciosas da época: o gado. O rebanho era fonte de riqueza na época e quem tivesse muitos destes animais era considerado rico.
Deus quer salvar todos os que acreditam que a salvação vem por Jesus. Nos desapegar dos bens é apenas um meio de cumprir o mandamento: “amar ao próximo como a si mesmo”. Ame a si e também ame o próximo. Em lugar algum está escrito para você não se amar.
Deseja bens para viver em segurança? Peça a Deus. É dele que virá sua riqueza. Peça a Deus tudo que quiser. Ele sabe suas necessidades antes mesmo de pedir, mas isso não te impede de ir até Ele para solicitar o que seu coração deseja. Faça o que Ele manda por fé. Ser rico não é pecado; ser apegado aos bens é que é temerário. A prória riqueza em a seu próprio tempo, como sugere a parábola das sementes jogadas ao solo: “uma deu 40 por um; outra 100 por um” (Mt 9,18-26; Lc 8,40–40
Dê glória a Deus.
Amém.